quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A VERDADEIRA BELEZA

Desconheço a autoria do texto “A verdadeira Beleza”
Uma próspera empresa de produtos de beleza pediu aos habitantes de uma grande cidade que enviassem fotografias, acompanhada de breve carta explicativa, das mulheres mais belas que eles conheciam.
Em poucas semanas milhares de cartas foram enviadas à empresa.
Uma carta, em particular, chamou a atenção dos funcionários, e foi levada ao presidente da empresa.
A carta era escrita por um menino que fora criado num lar com problemas, em algum bairro de extrema pobreza.
" Na minha rua mora uma mulher bonita. Eu vou a casa dela todos os dias. Ela faz-me sentir o menino mais importante do mundo. Jogamos às damas e ela ouve os meus problemas. Ela entende-me, e quando vou embora, diz sempre, bem alto, que sente orgulho de mim."
O menino terminava a carta dizendo:
"Esta fotografia mostra que ela é a mulher mais bonita do mundo. Espero ter uma esposa tão bonita como ela."
Intrigado com a carta, o presidente pediu para ver a fotografia da mulher.
A secretária entregou-lhe a foto de uma mulher sorridente, sem nenhum dente na boca, de idade avançada, sentada em uma cadeira de rodas.
O cabelo grisalho, ralo, estava preso num rolo, na nuca, e as rugas que marcavam o seu rosto, eram suavizadas pelo briho que vinha dos seus olhos.
- Não podemos usar a fotografia dessa mulher - explicou o presidente, sorrindo.
- Ela mostraria ao mundo que nossos produtos não são necessários para uma mulher ser bela.

Desconheço a autoria.

Mas conheço a autora do belíssimo poema “Irreparável”.
É Silvana Duboc, e o poema termina assim:
Ficaram as rugas no rosto e na alma, mas também ficaram sorrisos em ambos.

Minhas rugas mais bonitas
são aquelas marcas de expressão
que eu adquiri por tanto sorrir,
muitas vezes, quando o coração chorava.


Seja feliz com ou sem rugas, mas seja feliz. Sempre.

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